sábado, 29 de agosto de 2015

CONVITE À PALESTRA: DIFICULDADES ESCOLARES: MEU FILHO TEM ISSO?

O Espaço de Apoio Psicopedagógico e Reforço Escolar de Jardim da Penha, reconhecendo a importância de se refletir e debater sobre as dificuldades escolares apresentadas pelas crianças e adolescente, convida senhores pais, amigos e interessados pelo tema para a palestra (gratuita):
"Dificuldades Escolaresmeu filho tem isso?". Na oportunidade será discutido a  importância do acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos.

Data: 26/09/2015 (sábado)
Horario: 13:00hs às 15:30hs (coffee break)

Local: Espaço de Apoio Psicopedagógico e       Reforço Escolar 

VAGAS LIMITADAS. Ligue, reserve sua vaga e compareça! 

 Ligue: (27) 3042-7265 e 99953-4982 (Catarina)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

ORAÇÃO AO PSICOPEDAGOGO CLÍNICO !



Senhor hoje é mais um dia de trabalho! Que meu coração se abra para acolher e compreender quem de mim precisar. Dai-me a humildade para aceitar que não sei tudo, e com o que eu sei, eu tenha a serenidade para refletir minhas práticas e planejar mudanças.

Senhor, ajudai-me a manter minha angústia e ansiedade sob controle para que eu não interfira nas escolhas do meu paciente em sua busca pelo conhecimento. Que eu aprenda com ele o valor do tempo e da paciência.

Que eu tenha coragem para enfrentar os desafios impostos pelas dificuldades de cada um à minha frente, e que nessa hora minha escuta esteja apurada e disponível para a demanda e meu olhar seja sensível vendo não apenas problemas, mas os potenciais adormecidos despertando-os. 

Que eu seja cuidadoso com os sentimentos que ele colocar em minhas mãos e não interfira nas interpretações que ele fizer, pois somente ele sabe a extensão de sua dor. Que eu não reprima seu discurso por não suportar seu sofrimento. O alívio para minhas inquietações não está em calar suas palavras mas em libertar as minhas.

Dai-me Senhor o discernimento para não querer transformar o outro tal qual minha própria imagem. Reconhecendo-me como um ser imperfeito e falho, consigo acolhê-lo de maneira empática, permitindo que ele mesmo decida sobre quais caminhos seguir, fazendo uso do livre arbítrio conforme seu desejo.


Senhor, que mesmo na dúvida eu sustente minha fé. Que eu nunca duvide da minha capacidade e da capacidade do outro em crescer e dar conta de seu destino. Que a felicidade e as descobertas sobre si mesmo sejam o resultado de um trabalho bem executado por todos os envolvidos no processo. E quando eu não puder mais colaborar para seu crescimento, que eu seja fiel aos meus princípios e o encaminhe à outros que possam fazê-lo! Que hoje seja um bom dia trabalho

                                              (Catarina Colodetti)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Universo de Possibilidades


O ser humano é um universo
um imenso universo
um universo diferente, único, singular
por ser diferente talvez você não o aceite
mas ele está lá,
existindo, criando
modificando a história de seu tempo
se você tentar aceitar esse mundo
se você tentar entender esse mundo
talvez perceba a delícia da singularidade
a singularidade da diferença, da diversidade
do ser humano, do animal vestido
do universo de possibilidades.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

EM DEFESA DA CRIANÇA


A criança sempre foi alvo de preocupação por parte de pais e professores. Seja ela inquieta, barulhenta, agressiva, levada, desatenta ou qualquer outro adjetivo que vá significar uma possível desadaptação ao meio em que vive.  A criança é um ser tão especial que chama a atenção para si seja de um modo ou de outro.
Mas quem são essas crianças que estão sendo encaminhadas para um diagnóstico  psicopedagógico?  De onde surgiram tantos problemas, que de tão diversos, demandam verdadeira via crucis, muitas vezes com ponto de partida e sem ponto de chegada! Por que outras tantas nem chegam, ou chegam tarde demais? Como está sendo vivida a infância? Tenho tantas perguntas que nem sei o que pensar?
O fato é que a criança sofre! Sofre que nem gente grande! Sofre e nem sempre seu pranto é entendido! Sofre quando não aprende, sofre quando, cansada, é obrigada a ir à chata aula de inglês, sofre quando precisa enfrentar o frio para mais uma fatídica aula de natação. Sofre quando percorre os mais diversos consultórios, submetendo-se aos mais diversos procedimentos, tendo seu corpo manipulado, invadido, desrespeitado, sendo cobaias das práticas e das medicações pouco eficazes. Tem-se a impressão que a sua vida não lhe pertence, seu corpo vira objeto de investigação, sendo avaliado, julgado e muitas vezes condenado!
Penso que a infância hoje não é a mesma de meu tempo. Hoje em dia, criança tem infância? Tem tempo para ser criança? Para ser criança precisa-se de liberdade para viver intensamente seus “projetos”, espaço capaz de lhe propiciar a vivência da individualidade e experiências que lhe tragam desafios e desejos de superar-se!
Mas em nome da boa educação a criança padece levianamente dos desejos frustrados e insatisfeitos de seus pais, restando-lhe conformar-se, afinal seu discurso podem ser entendidos como rebeldia sendo passível de punição. A angústia, ansiedade, a raiva e a revolta vêm a ser respostas emocionais à frustração sentida por ter tido seu direito mais que legítimo negado: a manifestação de seu desejo!
Quantas vezes ouvi, horrorizada, pais dizerem que “criança não tem que querer”! A figura ameaçadora da família só colabora para cultivar a dor no coração pueril, fragilizando os laços afetivos que os legitimava como pessoas mais que significativas. Destituindo a criança do direito de marcar sua presença no mundo dissolve o prazer de estar nele e a aliena. Sem prazer e sem desejo, a vontade de explorar e absorver o mundo se perde, então ela deixa de produzir para reproduzir a vontade do outro. A criança que antes olhava ao seu redor cheia de planos, encantos e vontade, co-existe agora no mundo, sem seu viço, sem vontade e emocionalmente despreparada para lidar com os próprios sentimentos e com o outro.

O medo de perder o amor dos pais faz com que aceite os desejos impostos pela família. Claro que aceitar as vontades familiares se choca com as próprias vontades, e é muito difícil decidir pelas próprias quando se é tão pequeno e com precária capacidade de argumentação e interiorização. Mas a criança não se cala! Ainda bem! Ela vai vai dar um jeito de mostrar seu sofrimento, seja através de um comportamento inadequado, nas dificuldades de aprendizagem, no silêncio, etc. Importante é saber como nós, profissionais ou pais vamos interpretar. Tal como adulto, a criança sofre das mesmas sintomatologias quando se percebe angustiada e frustrada, e como resposta para o mal-estar sentido e para o seu alívio, parte para a ação (ataque ou fuga) como os descritos acima. Agora, quem realmente precisa de tratamento?
Um fato para mim é que a criança é ser incompreendido apesar das várias teses, vários compêndios, dos inúmeros livros publicados, dos diversos teóricos e autores a dissecar o universo infantil. Escreveram de tudo, sobre tudo, viraram do avesso a infância.Mas o que ainda não foi possível, apesar de tantas linhas, foi libertar a criança das armadilhas do narcisismo parental. Não nego que haja amor, nem repudio a educação que querem dar, pois acredito que as famílias fazem o que julgam ser o melhor. A questão é: melhor para quem?
Gosto tanto de criança que estou sempre disposta a ouvi-las. Adoro conversar com elas!. E me impressiono sempre com o que elas tem a me dizer! É tudo tão claro, objetivo, simples! O jeito como se colocam em suas ações revelam tanto de si mesma e com que surpresa ela me permite adentrar seu mundo! Sua capacidade imaginativa, inocente e criativa me faz ter saudade da minha infância. Lembro que eu sorria mais! Como a gente desiste de colorir o mundo e muitas vezes vemos os mundo com lentes de desgosto! 
Sua simplicidade é tão comovente e elas ficam surpresas quando me proponho a ouví-las! Criança gosta mais de falar que desenhar. Fala muito enquanto desenha! E como se revelam! Criança que prefere desenhar preterindo o discurso, alheia ao contato, não é coisa boa e não pode passar desapercebido. Criança é criança em qualquer parte do mundo e precisa ser respeitada em seus sentimentos e menos negligenciadas na atenção e cuidados! Criança é gente e tem desejos e vontades que são essenciais ao seu desenvolvimento. Compartilhe de suas idéias e fantasias, brinque e escute o que ela tem a dizer, com certeza você vai se surpreender! 
E antes que o tempo passe e você fique com a sensação que perdeu algo na vida dela, viva com ela de maneira intensa e verdadeira, aproveite para fortalecer os laços afetivos e reviver juntos a sua própria infância!  Boa sorte! 

domingo, 23 de agosto de 2015



Eu copio, tu copias, ele copia , nós copiamos

Parte I

E assim muito tempo de aula se gasta,  sendo que Pedrinho ou Aninha ainda não terminaram de copiar do quadro. Essa cena é familiar? Vejamos: qual seria mesmo o objetivo da cópia em sala de aula?? Exercício de escrita? Exercício de Leitura? Memória? Atenção? Concentração? Levando em consideração  que Aninha escreve devagar porque ainda soletra a maioria das palavras e que Pedrinho tem uma "audição aguda" e qualquer barulho lhe desperta a curiosidade, a cópia nesse contexto perde qualquer sentido. 
A cópia em si caracteriza-se por ser um comportamento mecanicista, originado em metodologia tradicional de ensino. Oras, se temos em sala de aula o moderno  livro didático, a pergunta ainda vale: qual seria mesmo o objetivo da cópia em sala de aula? E o que os alunos copiam do quadro? 
Eles escrevem o que leem ou o que pensam que veem? 
Aninha ainda está decifrando uma palavra quando Pedrinho copiou parte da frase mas esqueceu de fazer a pontuação. Aninha escreve a palavra que lembra mas ao escrever a próxima, esquece a palavra anterior. Cópia para Aninha é uma colcha de retalhos. Pedrinho copiou algumas palavras mas  esqueceu as pontuações e omitiu algumas letras. Pedrinho não sabe o assunto da cópia.
Crianças como Aninha e Pedrinho não deveriam passar nunca pela cópia . É perder um tempo precioso da vida dessas crianças. 

Continua ...




A  hora  do Espanto

Venho observando ao longo de alguns anos o tema A HORA DO DEVER  DE CASA como a grande angústia de muitas famílias. Não só porque esse assunto envolve as responsabilidades de cada um mas também porque o assunto impõe novas posturas diante do tema. Em minha Devolutiva Psicopedagógica da Linguagem organizo assim algumas sugestões em relação a esse tema:

-  A Instituição escolar deve organizar especialmente para a  criança com dificuldades escolares exercícios sempre antecipados e planejados de Leitura e compreensão. Planejados aqui significam que os professores devem entregar os textos a serem lidos bem antes do prazo de cobrança, oferecendo um tempo de estudo  à criança, seja com o professor de reforço especializado  ou um professor-tutor. Essa atitude simples do Educador em relação aos textos exigidos diminui o sofrimento da criança com dificuldades em Leitura ou em Escrita e ao mesmo tempo previne a angústia em relação ao aprendizado em sala de aula. Lembrando aqui que o Educador deve sempre facilitar e  favorecer a aprendizagem escolar e o exercício da reflexão sobre os objetivos do dever   de casa devem ser diários.

- Mãe e  pai não  devem ajudar nos deveres de casa. Em todo caso, se eles não tiverem formação para tal, esqueçam.  Em minha experiência enfrento casos de crianças que esperam os pais chegarem do trabalho para  fazer o .... dever de casa!! Crianças com dificuldades de Leitura e escrita ou com uma Alfabetização mais tardia necessitam de ajuda especializada. Não podemos aceitar que pais percam o pouco tempo que lhes sobra do dia com seus filhos em brigas e cobranças  na hora ... do dever de casa. E no final de tudo,quando os filhos procuram os pais,  eles já se encontram estressados e cansados por causa da frustração que um dever de casa mal resolvido pode promover. Os pais devem acompanhar o aprendizado escolar observando os cadernos e livros e se detectadas dificuldades, procurar imediatamente a escola e se for o caso, uma ajuda especializada. 

- Dever de casa é responsabilidade da criança. O objetivo do dever de casa é promover a autonomia da criança em relação ao que aprendeu  em sala de aula. Se a criança não consegue fazer o dever de casa  sozinha, algo não vai bem. Se a criança precisa de ajuda constante para compreender e finalizar exercícios,  entramos com três hipóteses: ou existe uma dificuldade individual, uma metodologia  educacional equivocada  ou uma tensão emocional. Em qualquer caso deve-se acionar a Escola e se for o caso,  buscar uma Avaliação Psicopedagógica.
Sobre esse tema existe alguma bibliografia que pode ajudar. O texto acima não aborda TODAS as questões relacionadas ao assunto mas estamos aqui para  esclarecer as dúvidas. 

SUPERVISÃO PSICOPEDAGÓGICA


               A Supervisão Psicopedagógica é um instrumento muito importante principalmente para àqueles "recém-chegados" ao universo da Psicopedagogia pois vai propiciar a troca de conhecimentos, o aprimoramento dos conhecimentos psicopedagógicos e o amadurecimento profissional para uma prática mais eficaz e segura.

            Por isso, o Espaço de Apoio está oferecendo ao profissional escolar e psicopedagogos a SUPERVISÃO PSICOPEDAGÓGICA com objetivo de orientar os profissionais em sua prática clínica ou escolar.

                 Os encontros podem ser no próprio Espaço de Apoio ou no local de trabalho do profissional, individual ou em grupo, com valores a combinar. Abaixo os horários para a Supervisão:
                     
         Segunda-feira: MANHÃ
         Quinta-feira: MANHÃ E TARDE
         Sexta-feira: TARDE
         Sábado: MANHÃ E TARDE (Espaço de Apoio)

Se você está em dúvida quanto à sua atuação, ligue e agende sua supervisão. 
Fazendo diferente você faz a diferença!
(27) 3042-7265
(27) 99953-4982
           

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

DÚVIDAS? ESPAÇO RESPONDE!!!!





     Se você tem alguma dúvida e quer saber sobre o universo infantil, dificuldades escolares, educação infanto-juvenil, orientação escolar e orientação familiar, mande sua pergunta para o Espaço!      
       
Todas os dias, de segunda-feira a sexta-feira de 19:00 até 20:30hs os profissionais estarão dispostos a tirar suas dúvidas. Participe!!!
       Você também pode enviar suas perguntas para o email: espacopsico33@outlook.com


PSICOPEDAGOGIA PARA TODOS!!

      


      Que a Psicopedagogia Clínica é uma área que se preocupa com os processos da aprendizagem, interessada em descobrir como o sujeito aprende, isso todo mundo sabe! Mas o que escapa à compreensão é que a psicopedagogia não se resume apenas em atendimentos clínicos com crianças e adolescentes!                       


            A psicopedagogia também traz bastante benefícios para o adulto e também para o idoso. Em que sentido? Ora promovendo a aprendizagem através da estimulação e/ou re-estimulação das funções importantes para a execução das atividades diárias como: atenção, concentração, estratégias, organização, planejamento, percepção, memória e linguagem! 
                      
             A ação psicopedagógica na idade adulta e na velhice é importante porque a aprendizagem é um processo constante na vida do sujeito. Desde o nascimento até a morte o individuo passa por inúmeras mudanças, sejam elas biológicas, sociais, psicológicas, cognitivas, etc, e em cada etapa esse mesmo sujeito deve aprender a significar e ressignificar para garantir o seu-estar no mundo. Essas recorrentes e intermináveis "reciclagens cognitivas" exigem o desenvolvimento de  novos comportamentos e novos ajustamentos para melhor adaptação e melhor qualidade de vida.

                                  
                           O psicopedagogo é visto como o profissional que lida com os processos de aprendizagem, conhecedor dos padrões normais e patológicos e mediador entre a família, escola e o aprendente. Se ela se preocupa com a aprendizagem humana, então não poderia deixar de lado o adulto e o idoso! Por isso o Espaço de Apoio promove em seu espaço o atendimento ao Idoso, como citado abaixo:

1) Público Alvo: pessoas a partir de 20 anos de idade.

2) Motivação: Percepção de que as pessoa têm a necessidade de retomar processos cognitivos e psicomotores a partir de intervenções Psicopedagógicas.

3) Objetivos : (Re) Estimular o cérebro por meio de desafios diversificados (jogos, leituras, palestras, etc) objetivando uma melhor atenção, concentração, raciocínio, memória, criatividade e autoestima  
                     
4) Organização: atendimentos individuais e coletivos, com grupos de até 04 pessoas, com periodicidade semanal com atividades diversificadas.

Agende um horário gratuito para conhecer nosso Espaço e receber maiores informações.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

CLÍNICA SOCIAL DO ESPAÇO DE APOIO

      

O Espaço de Apoio Psicopedagógico e Reforço Escolar, situado em Jardim da Penha/Vitória, promove em seu espaço o atendimento social psicopedagógico e reforço escolar.

              Ao considerar que as dificuldades de aprendizagem e/ou comportamentais nas séries iniciais comprometem o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, objetivamos o acolhimento de crianças de 06 à 12 anos, da Rede Pública, incluindo-os no processo de avaliação e intervenção psicopedagógica e reforço escolar, com valores que variam conforme a possibilidade financeira da família. 

            O primeiro encontro com a família (acolhimento) tem por objetivo o conhecimento da queixa, esclarecimentos sobre como é realizado o atendimento psicopedagógico e reforço escolar, valores e agendamento de horários.

         É necessário encaminhamento da escola relatando as dificuldades escolares e/ou comportamentais da criança.

   Para maiores informações sobre os profissionais, atendimento e agendamentos ligue: (27)3042-7265  e 99953-4982 (Catarina), ou envie um e-mail para espacopsico33@outlook.com



                                                                                                                

domingo, 9 de agosto de 2015

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA E A POSTURA DO PSICOPEDAGOGO/A


       A avaliação psicopedagógica é um dos momentos mais importantes da prática psicopedagógica. Este processo investigativo objetiva fazer um recorte de como a criança está "funcionando" naquele momento de sua vida, seja na área cognitiva, psicomotora, sócio-afetivo e linguagem. 

A maioria das queixas escolares está focada na leitura, escrita e matemática, mas o olhar investigativo psicopedagógico deve ser o de saber o que está por trás dessas dificuldades. É absolutamente imprescindível considerar os aspectos padrões para cada idade, lembrando que o diagnóstico só é útil se for visto como algo mais que simplesmente rotular e estigmatizar. 
              
           Devem-se manter duas linhas paralelas de raciocínio clínico: uma linha diagnóstica baseada numa cuidadosa descrição evolutiva dos sintomas e dados clínicos e outra linha, etiológica, que são informações fornecidas pela família, pela escola ou por outros profissionais envolvidos. De posse dessas informações, acrescidos da observação clínica do profissional em seus encontros com o pacientes, consegue-se uma formulação hipotética dos possíveis fatores que podem estar comprometendo o desempenho da criança nas várias esferas da sua vida.

            A habilidade clínica influencia bastante no resultado de um diagnóstico psicopedagógico. O olhar e a escuta do profissional faz toda diferença. A escuta não é só ouvir a demanda, vai mais além, significa apreender e compreender os sentimentos, o sofrimento, as expectativas e principalmente o não-dito (não revelado).  A escuta possibilita dar valor e sentido à palavra, envolve reflexão e está intimamente atrelada ao olhar (olhar que acolhe!).

            O mais importante é que a escuta seja livre de juízos, pré-julgamentos ou críticas. O paciente e sua família precisam se sentir acolhidos, para que se sintam seguros e encorajados a revelar-se. O posicionamento empático por parte do profissional, não qualificando nem desqualificando o discurso alheio é primordial para a construção de um vínculo afetivo positivo. 

              O momento da avaliação é único tanto para o profissional, quanto para a família e para o próprio paciente. O tipo vínculo estabelecido com as partes vai influenciar o manejo e o resultado. Dependendo do grau de envolvimento e comprometimento, se negativo, fica praticamente impossível chegar ao seu término, sendo mais sensato se valer da ética e suspender a avaliação e ou encaminhar para outro profissional. Mantendo a avaliação o resultado não será condizente com a verdade.
            
        Cautela é palavra de ordem quanto ao desejo de ajudar. Se o objetivo  e esforços é colaborar para a saúde física, saúde psíquica e sucesso acadêmico, ou ainda, ajudar pessoas a serem "socialmente", "culturalmente e moralmente ajustadas", faz-se muito necessário se atentar para o próprio poder de manipulação e imposição dos próprios valores e verdades, cujo risco é despotencializar o paciente, culpabilizar a família e responsabilizar os conteúdos e a metodologia escolar.  

             Outro momento importante é abandonar a imagem que o faz ser imprescindível para o cliente. Não se tem todo esse poder redentor e curativo que a família, por exemplo, acha que ele tem. O profissional pode não conseguir libertar as crianças de todos os seus problemas, nem conseguir com que a família ou a escola revejam suas contribuições para os comportamentos inadequados e/ou insucessos escolares. Importante conscientizar-se de que não detém a competência absoluta e que existem outros profissionais que podem ser melhores e mais experientes. Importante saber que nunca se terá a exclusividade sobre os pacientes!  
         
           O psicopedagogo deve facilitar a aliança entre seu lado saudável e o cliente, mas para isso necessita primeiro ter conhecimento de si, discernindo o que é seu e o que é do seu paciente, sempre com o objetivo de promover o desenvolvimento e a satisfação dos interesses de quem o procura, não os seus! Jung dizia que somente o profissional apaixonado e envolvido em sua própria vida conseguira ajudar seus pacientes a encontra-se e encontrar seus caminhos. Mais ainda, que o analista só pode dar a seus pacientes aquilo que possui.

              O psicopedagogo precisa ser autêntico, reconhecer seus limites e ser sensível ao sofrimento de quem o procura. Sair da posição de onipotência e  se colocar por inteiro na relação e no processo que se instaura. Carl Rogers confirma ao dizer que o profissional além de ser autêntico precisa ser capaz de se abandonar para compreender seu cliente.  

                O fato é que não é fácil está do lado cá, ser profissional da escuta, do olhar clínico e da palavra! Não é fácil sustentar uma posição que nos coloca o tempo todo dentro dos conflitos, dentro do sofrimento, nos desejos, na angústia alheia, e nada podemos fazer senão adotar uma postura de acolhimento, acreditar em nossa competência e zelar pela própria saúde mental através de supervisão e análise. 

             Não basta um vasto conhecimento teórico se a postura adotada distanciar o profissional de seu paciente! De que adianta medir o conhecimento adquirido, colocar um número para servir de rótulo, se não se consegue inferir como ele pensa, como se movimenta na busca de suas respostas e não regozija com seus erros! Se o profissional não conseguir se aproximar afetivamente de seu paciente, nada mais pode fazer por ele. 

                 "Psicopedagogia não é para quem quer, mas para quem pode" já dizia Maria Lucia Weiss, e eu concordo! É para quem pode se doar sem se perder, é para quem acolhe sem se misturar, é para quem sabe lutar por uma causa que não é a sua, para quem se permite caminhar junto e deixar que apenas o outro receba todos louros da vitória! Ser um profissional da psicopedagogia é ser ativo, inquisidor, criativo, justo, libertador. Que não se acomoda, busca mudanças tendo como ponto de partida si mesmo, com novas técnicas, pesquisas e atendimento humanizado e personalizado. 

                 O bom psicopedagogo torna-se capaz de ser o que é na medida que se aceita como indivíduo, com habilidade de (re)fazer ou (re)significar sua história, com capacidade de sensibilizar-se com os sentimentos do outro. Desse encontro com o outro, se reconhece sabedor de suas fraquezas e limites, percebendo-se finalmente como ser humano, não como um Deus!


sábado, 8 de agosto de 2015

Nosso Espaço

Que tal conhecer o nosso Espaço de Apoio? Com estacionamento e um ambiente agradável criado exclusivamente pra receber e atender você com toda qualidade, o Espaço de Apoio está localizado no bairro Jardim da Penha, na Rua Natalina Daher Carneiro 195, venha conhecer! 
Clique nas imagens para ampliar!









sexta-feira, 7 de agosto de 2015

INFORM.AÇÃO - PALESTRAS INFORMATIVAS

Espaço de Apoio tem compromisso com a informação através do Inform.Ação, que é uma prestação de serviço à comunidade através de palestras informativas GRATUITAS, mensais, sobre a saúde e bem-estar psicossocial infanto-juvenil.
As palestras são realizadas no Espaço de Apoio e têm como objetivo a discussão e a veiculação de informações a respeito de diferentes temáticas de interesse da família, professores, cuidadores, etc, proporcionando novos conhecimentos para novas práticas de convivência familiar, escolar e social.
Abaixo algumas palestras oferecidas pelo Espaço de Apoio através do Inform.Ação. Você também pode dar sugestão de temas através do site ou por telefone.
Fique atento a agenda pelo blog! Vagas limitadas! Ligue e reserve sua vaga: 3042-7265 e 99953-4982 (Catarina)


1 - A importância do brincar para o desenvolvimento infantil
2 - Bullying
3 - A autoestima de seu filho
4 - Dificuldade escolar: seu filho tem isso?
5 - A importância da leitura e da escrita para o desenvolvimento infantil
6 - Adolescência: O que é isso?
7 - Medicalização Infantil: Necessidade ou Abuso?
8 - A importância da família para aprendizagem

ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO: BENEFÍCIOS PARA A CRIANÇA, ADOLESCENTE, ADULTO E IDOSO


1.    Intervenção nas dificuldades de aprendizagem da leitura, da escrita e matemática
2.    Melhora da memória e raciocínio lógico 
3.    Autoconhecimento e reconhecimento de si mesmo como protagonista de sua aprendizagem
4.    Melhora da autoestima e autoconfiança
5.    Autonomia
6.    Aprendizado de novas estratégias, planejamento e organização

SOBRE A PSICOPEDAGOGIA E O FAZER PSICOPEDAGÓGICO


Psicopedagogia Clínica é uma área de estudo que está voltada para a questão da Aprendizagem humana. Embora seu foco seja investigar as causas do insucesso escolar, trabalha além das aprendizagens escolares. Seu olhar e sua escuta buscam o viés existente no não aprender do sujeito, interligando os responsáveis na relação ensino-aprendizagem: família, criança/adolescente, escola. 
Hoje a instituição escolar e seus profissionais encontram muitos desafios, desafios esses que a maioria não está em condições de enfrentar.  Em nossas visitas de rotina às escolas percebemos nos discursos dos educadores um misto de angústia, ansiedade, frustração, baixa autoestima e solidão, não sabendo onde buscar as soluções para lidar com as mais diversas dificuldades apresentadas.
Como enfrentar a falta de desejo por parte dos alunos nas mais simples tarefas escolares? Como enfrentar a concorrência com a vida fora da escola, que faz mais sentido e gera mais prazer?
O reflexo dessa realidade muitas vezes aparece na forma de fracasso em leitura, escrita, raciocínio lógico e comportamentos inadequados.   Nesse momento surge a Psicopedagogia Clínica: a partir da avaliação individual, planeja o resgate do vínculo com o conhecimento - vínculo esse que existiu em algum momento na vida do/a aluno/a, mas que se perdeu.
A Psicopedagogia Clínica não só informa, mas produz conhecimento quando, no processo, resgata o papel Mediador do educador e da família envolvidas no processo de aprendizagem. 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Apoio Psicopedagógico e Reforço Escolar


Quando devo procurar?

- Dificuldades na Leitura, na Escrita e Matemática
- Dificuldades em conteúdos escolares
- Dificuldades de Atenção, Concentração, Raciocínio e Memória
- Dislexias
- TDAH ( Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade )
- Problemas Comportamentais
- Atendimento Especializado Especial 


Nossos serviços:

- Avaliação e Intervenção Psicopedagógica
- Tutoria em Aprendizagem
- Reforço Escolar
- Aula Particular de Inglês/Espanhol
- Orientação Familiar e Escolar
- Cursos e Palestras
- Atendimentos à criança, adolescente, adulto e idoso.


Nosso endereço:

Rua Natalina Daher Carneiro, 195
Jardim da Penha - Vitória  ES
(27) 3042-7265 / (27) 99953-4982

e-mail: espacopsico33@outlook.com

* ACEITAMOS CARTÃO DE CRÉDITO!